Como as empresas devem se proteger da tecnologia DEEPFAKE

Como as empresas devem se proteger da tecnologia DEEPFAKE


Recentemente vários canais de comunicação e jornalismo divulgaram um golpe aplicado contra um funcionário do setor financeiro de uma multinacional em Hong Kong, utilizando a tecnologia deepfake.

O que aconteceu?

O funcionário do setor financeiro de uma multinacional de Hong kong recebeu um e-mail do diretor financeiro da unidade do Reino Unido solicitando uma transferência de valores financeiros. A princípio o funcionário desconfiou do e-mail, pois se tratava de uma transferência de dinheiro secreta.
Contudo, foi chamado a ingressar em uma reunião por videoconferência, na qual participavam outros colegas de trabalho.
Acreditando ser real, o funcionário assentiu em transferir 25 milhões de dólares aos golpistas.
Mais tarde descobriu que todos que participavam da reunião, menos ele, eram reproduções de deepfake.
Outro caso que ganhou notoriedade das mídias envolveu a cantora Taylor Swift. Imagens sexualizadas da cantora em jogos de futebol se tornaram virais no mês de janeiro deste ano no X (antigo Twitter), acumulando dezenas de milhões de visualizações. As imagens eram reproduções deepfake.

Mas afinal o que é Deepfake?

A tecnologia chamada de deepfake permite a manipulação de vídeos e imagens tornados públicos na internet, a partir do uso da inteligência artificial.
Com a deepfake é possível trocar o rosto de pessoas em vídeos, sincronizar movimentos labiais, expressões e demais detalhes, chegando a resultados bem convincentes.
E como proteger as empresas de golpes de tecnologicamente tão avançada?
Os avanços tecnológicos requerem que as empresas adotem medidas de segurança da informação e de proteção de dados. O treinamento dos funcionários é essencial.
Por outro lado, é necessário a introdução de políticas robustas dos processos internos. Voltando ao caso ocorrido com a multinacional de Hong Kong, e usando-o como exemplo, é imprudente que uma só pessoa tenha autorização para fazer transferências bancárias de soma elevada de dinheiro.
Não há como frear o avanço tecnológico, que deve ser um aliado das empresas, mas visando sempre a segurança.

Se você quer conhecer um pouco mais sobre deepfake na prática, acesse o canal do comediante belga Chris Ume, criador de deepfakes de Tom Cruise, sensação no TikTok e Youtube (@VFXChrisUme)

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